Olá caros leitores, hoje, em primeiro lugar, quero deixar bem claro que o que estará contido nas próximas palavras não será nada além da minha humilde opinião (e de alguns outros universitários que eu conheço). Portanto, seria até interessante se aqueles que discordarem de mim comentassem (tal como os que concordarem... né). O assunto não é tão polêmico assim, trata-se desse meio de comunicação tão mal utilizado nos dias de hoje. A televisão!
Bem, graças a Deus eu não tenho o costume de assistir TV, então, muita coisa que eu disser pode ser mero preconceito (Ou não). O que importa é que vou levar em consideração as raras vezes em que acabo ficando de frente com esse meu inimigo e, inutilmente, espero ser contrariado quanto ao meu preconceito.
Certas coisas como programas de auditório e novelas, às vezes me chamam a atenção (é sério). Já viram aquele vídeo Disney se repete? Bem, não só a Disney meus amigos. A fraca lavagem cerebral feita para empurrar modinhas goela abaixo dos telespectadores só me irrita por um motivo. Porque consegue. É incrível como sem argumentação alguma, só repetindo milhões de vezes a mesma frase faz com que os outros se vistam de tal forma, repitam bordões aos quatro cantos, esbocem meia dúzia de palavras em um idioma estranho, apenas por ter visto meio elenco dizer.
Programas de humor (lá vem). Algumas raras, e infelizes vezes (ênfase no “infelizes”), fiquei na frente da TV quando estava passando algum programa taxado, sei lá por quem, como programa de humor. Dentre essas raras vezes, poucas eu tive estômago pra ver até o final. Piadas fracas, antigas, humor negro e às vezes apelativo. Uma gritaria sem sentido, e o mais estranho, eu já vi os mesmos atores de um programa desses que me deprimiu algumas vezes, em vídeos na internet no qual faziam stand-up, e os caras eram engraçados pra caramba. Definitivamente, minha bronca é com a TV.
Reality Show pra mim é algo sem comentários. É o atual mito da caverna. Pessoas ficam na sala de casa brigando com os familiares, comendo e se impressionando com os caras brigando, comendo e vendo TV. Não é fantástico? Pula na frente de alguém assistindo isso e chama pra fazer alguma coisa (pra sair da caverna, por exemplo)? Pode acontecer algo semelhante ao que aconteceu ao pobre rapaz do mito de Platão (ele não teve final feliz...).
E quanto aos filmes chega a ser engraçado. Passa cada absurdo na TV aberta e durante o dia, mas certas cenas de alguns filmes não podem ir ao ar. E outra, já viram algum filme dublado pela Miami? Vozes sem emoção alguma e frases desconexas (não sempre, mas estou sendo pessimista). Se for um filme que você já tenha visto e gostado, dá até impressão de ser outra coisa (inclusive será melhor se você pensar assim, isso pode causar um pequeno trauma).
Aos nossos amigos que assistem e gostam de telejornais, antecipo minhas desculpas, mas vamos lá. Qual a real finalidade de se repetir cem mil vezes a mesma reportagem? Dão setecentas versões do mesmo escândalo político sem mostrar um fim, quinhentos supostos closes de uma criança assassinada. Coisas desse tipo são realmente necessárias para o jornalismo? É como se o interesse do jornalismo não fosse a informação! (Desculpem a minha inocência)
Bom, um professor meu de algum tempo atrás me disse uma vez que o verdadeiro artista não é o que pinta um quadro, nem o que escreve um poema ou o que cifra uma melodia, mas quem observa a pintura e consegue ver a arte tal como o faz aquele que lê uma poesia e o que ouve uma música. Sendo assim, o problema sou eu meus amigos, e não me envergonho em admitir que não tenho nível cultural suficiente para ver arte em um “créu”, por exemplo e me admirar com o conteúdo da televisão. Mas quem sabe com o tempo, eu possa me distanciar mais ainda da felicidade e aprender a me desprender dessa subjetividade preconceituosa e enxergar essa arte atemporal que não consigo ainda, afinal, esse é um dos objetivos da universidade, abrir a nossa mente às possibilidades.
Falei demais por hoje pessoal, até mais e uma ótima semana pra vocês...
...Marmota.