quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Marmotagem – Vontade, Eleições e EU TE MATO!!!


Olá queridos leitores assíduos do Vida de Universitário. Bem como previsto, nada de texto pré-escrito, logo, terei de me virar nos trinta aqui e escrevê-los alguma marmotagem que por ventura esteja sendo ao menos entalhada bruscamente que seja nos meus pensamentos.
É fato que às vezes temos vontade de fazer alguma coisa e não fazemos. É fato também que, por vezes, queremos querer alguma coisa, mas algo no fundo do nosso espírito grita como que com certo asco daquilo. Levando em consideração que este querer é uma espécie de vontade, venho aqui questionar-me e não só a mim, àqueles que se dispuserem a me explicar de acordo com minhas poucas exigências, serei todo ouvidos: Que vontade é essa que decide nossas escolhas? Se há mais de uma vontade que participe do cálculo de escolha, quantas são e qual a sua natureza?
Vejam bem, já tive contato com algumas reflexões a respeito da vontade e mesmo que não discordando delas, creio que deva expor meu ponto antes de mostrar o porquê da exigência da minha pergunta. Em todas as vezes que vi, essa vontade age como una, ela quer ou não quer e o sujeito age de acordo ou contra ela e a partir daí sua ação é avaliada. Meu ponto aqui está longe de avaliar a ação, mas o papel da vontade com relação a ela. Uma reflexão mais próxima da intuição poderia dizer que existem várias vontades no sujeito, e a mais forte vence. Isso explicaria porque, por exemplo, tenho uma vontade reafirmada a cada segundo de que não quero votar, outra vontade afirmando que quero não querer votar e, no entanto quando chega o dia das eleições estou eu lá, apertando meus brancos e/ou zeros. O que caracterizaria essas vontades como inferiores ou superiores entre si? Tudo se resolveria dentro de fatores subjetivos reduzindo o cálculo das ações meramente ao egoísmo? Até o momento só consegui formular as questões, preciso de um pouco mais de tempo para pensar a respeito disso.
Agora já que toquei no assunto, bom, dia 31, o dia das bruxas, será lembrado por mim como “mais um dia que fui obrigado a cumprir o meu direito”! Não sei onde eu vi isso, mas em algum lugar já me disseram que o voto é um direito do cidadão. Eu só penso o seguinte, as palavras direito e obrigatório não soam muito bem na minha cabeça quando não se encontram com algumas palavras de negação entre elas. Essa palhaçada política, pra mim, não passa da maior piada com o tema liberdade já contada na história do mundo. Esse mundo em que a gente vive cansa e ter que escolher quem será o próximo a ganhar muita grana para continuar operando o sistema da mesma forma em que ele vem sendo operado me revolta.
Tá parei. E antes de terminar o post de hoje, bom pessoal, hoje era o dia do EU TE MATO. Desde quinta passada venho lendo o texto, por sinal não muito extenso. Hoje pela manhã, aproveitando a viagem do pessoal, comecei redigir o resumo, desenvolvi bem a parte que escrevi, mas...
...Já devem ter presumido o que houve né pessoal...
...um excelente fim de semana a todos...
...Marmota.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Parte VI – Onde eu Estou


Ouviu vozes distantes. Gritos desesperados de sofrimento a uma altura perturbadora tendiam a aumentar sem parar. Não sabia quanto tempo havia se passado. Sentiu a pele de todo o corpo escaldando como se tivesse em contato direto com a lava de um vulcão e ao mesmo tempo um frio insuportável ficava cada vez mais intenso. Sentiu dores excruciantes distribuídas em todo o corpo, cada vez ficando mais fortes. Sua mente estava à beira da loucura. Era impossível se concentrar em qualquer coisa. Decidiu abrir os olhos e só enxergou dor, sofrimento e chamas imersas em uma escuridão sem fim. Tudo aquilo que seu corpo sentia, agora sua alma também passava a sentir. Por algum motivo nada claro o rapaz fazia um esforço sobrenatural para resistir a aquela situação. E como um milagre, conseguia. Cada segundo era tão longo quanto a idade do mundo, e o rapaz suportou por muitos segundos, até perder a noção de tempo.
Levantou-se com muito custo. Com os pés descalços sobre o chão de azeviche fervilhante, manteve a postura semi-ereta e observou o terror que ainda existia ao seu redor. Lençóis de chamas dançando macabramente de todas para todas as direções, pessoas disformes se contorcendo de dor e sofrimento em cada metro quadrado, uma escuridão suprema fazia com que os piores pensamentos viessem à tona. Mesmo de pé, não se via em diferentes condições daqueles desgraçados. Começou caminhar a esmo enquanto tentava continuar suportando a situação. Pessoas o agarravam pelos pés, mas este fato, estranhamente, só o ajudava.
Um homem alto de pele morena, careca, de barba grossa e quadrada, vestindo um smoking roxo com camisa vermelha e gravata preta veio caminhando lentamente até o rapaz às gargalhadas. Sentindo a eternidade de dor e sofrimento contida nos olhos rubros do homem que sorria para ele, o rapaz, ainda se esforçando de forma descomunal, o encarou de rosto erguido:
- Quem é você? – Perguntou imponente sem tirar os olhos irritados do homem.
- Faz alguma diferença? – Retrucou com outra pergunta entre gargalhadas parecendo adorar a sensação do sofrimento.
Meio encabulado, o garoto ficou pensativo por mais uns instantes e começou a lembrar do acidente, preocupando-se novamente com seus amigos e com possíveis vítimas no caminhão.
- Balzak – Interrompeu o pensamento do garoto, o homem, agora com semblante sério, ainda mais assustador – O que pensa que você é?
- Como assim? – Ajoelhou de dor enquanto perguntava ao homem que só transmitia horror no olhar.
- Olhe a sua volta! – Abrindo os braços e olhando para os lados – Onde você acha que estamos? – Encarou o garoto de cima mostrando os dentes semicerrados.
O rapaz se levantou rapidamente, ignorando toda e qualquer espécie de sofrimento, olhos nos olhos fulminantes do homem que também o encarava e exteriorizou com palavras o que seus olhos há muito diziam:
- No inferno? – Uma mistura de ódio e pavor tomou conta dele, que se encontrava à beira de um estado de choque.
- Mas veja só, até que o queridinho do Lúcifer não é tão burro! – Gargalhou enquanto se virava satirizando o garoto – Agora veja só, esses pobres desgraçados, eles não agüentam o sofrimento do inferno – Apontando com o olhar para as pessoas que gemiam e gritavam em volta deles se contorcendo – Em breve você conhecerá outros que suportam, como você, e alguns que gostam disso, como eu. – Pareceu encerrar o assunto dando as costas ao garoto.
Partiu correndo contra o homem e antes que o alcançasse foi surpreendido por outros dois que o agarraram. Um era magro e tinha a pele escura como chumbo, era mais frio que o próprio gelo e tinha cabelos enormes e ondulados cobrindo toda a cabeça e o rosto. O outro era imenso, musculoso, tinha a pele alva como a neve, o rosto deformado e poucos fios longos de cabelo vermelho. Ambos vestiam trajes negros, rotos e queimados, e pareciam não ter expressão alguma. O rapaz tentou encarar o maior, mas não foi correspondido, voltando seu olhar curioso de raiva para o homem que havia o dado as costas.
- Onde pensa que vai sem me dizer mais nada? – Gritou segurando lágrimas teimosas do olho esquerdo.
- Onde penso que vou? – Respondeu sem se virar com ar de escárnio – Você se vê em condições de obrigar o contrário?
- O que quer dizer com queridinho do Lúcifer? Quem é Balzak? – Continuou a perguntar sem ter esperança de ter respostas.
- Faça as contas seu imbecil! – Ainda sem se virar – Você não morreu e está no inferno, você suporta o inferno, você fala com demônios, vamos lá, não é tão difícil – Virando-se – Suas outras encarnações foram mais tranqüilas. Já escolheu almas melhores meu amigo – Virou-se de frente e seu semblante era de irritação quando começou a gritar – Não é por você que estou fazendo isso mortal insignificante, o único capaz de devolver Lúcifer para o seu lugar e o inferno para nossas mãos está sendo atrapalhado pela persistência dessa sua...- tanto a voz do homem quanto os demais sentidos do garoto foram se perdendo em uma escuridão que preenchia dimensões que o raciocínio do rapaz não era capaz de alcançar. Desmaiou. As palavras da frase sem fim do homem rondaram a cabeça do garoto até que vislumbrou novamente a face dona da voz diabólica gritando com ele:
- Me deixe despertar logo senão acabarei com...
Acordou assustado ficando sentado. Estava em uma sala branca, cheia de luz. Uma janela ao fundo da sala com cortinas persianas abertas. Só era possível ver o céu através dela. Estava em uma cama alta de lençóis brancos, e havia mais três camas como a dele, uma do lado esquerdo e duas do lado direito. Vazias. A porta ficava do lado direito e do lado da sua cabeça. Um tripé do lado esquerdo segurava uma bolsa, cujo equipo levava até seu antebraço esquerdo. Estava com quase todo o corpo enfaixado, sentindo muita dor em todo o corpo. Voltou a se deitar, fechou os olhos e respirou com certo alívio.
- Se sonho ou se real, estou a salvo agora. E eles, como será que estão? – Pensou um pouco alto o rapaz enquanto desenvolvia a prática na qual era mais eficiente, a calma.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Marmotagem – Rumo ao EU TE MATO!!!


Olá meus queridos amigos do VdU, é com certa tristeza que venho vos dizer que, mais uma vez, chego na quinta-feira sem um texto pronto pro Marmotagem, diga-se de passagem, a única coluna que restou do VdU além do Conto de Universitário do Estudante (que triste). Entretanto, digo “certa tristeza” porque não é de todo ruim, talvez esta seja uma nova forma de “marmotear” (que palavra é essa?) que eu esteja desenvolvendo. Se boa ou ruim, espero pela aprovação ou reprovação de quem de vós ainda continua nos visitando (e por favor, chame os amigos!!!).
Bom, na falta de um assunto melhor, vai a minha vida acadêmica mesmo (mas que puta falta de assunto einm!). Vamos aos fatos. A aula que tive hoje é de uma disciplina que ainda não abandonei oficialmente (quando digo este oficialmente, digo oficialmente para comigo), logo espero aprender algo mais e, por conseguinte, conseguir uma nota que me aprove. O professor havia nos passado um trabalho, mais precisamente, um resumo de um dos textos que ele estudou conosco com um puta tempo para nós entregarmos (e adivinha). Eis que até a data da entrega eu não havia feito. Ele esticou o prazo até hoje nomeando como “o dia do ultimato” e pra variar, arrumei uma desculpa de compromisso comigo mesmo e ainda assim não fiz (novidades?). Eis que o virtuoso educador ergue a voz para se pronunciar munido da vã esperança de uma resposta negativa ao perguntar: Alguém ainda não entregou? O erro. Eu e mais alguns colegas de mesma disposição, embebemos nossas faces em óleo de peroba e erguemos nossas mãos. Resultado: Estamos todos na lista do dia do “EU TE MATO”. Temos até quinta que vem (agora eu faço).
Do jeito que as coisas andam, é bem provável que na quinta que vem eu não tenha um texto pronto para o VdU de novo e lhes contarei se consegui ou não arrumar a disposição necessária para redigir tal resuminho (e provavelmente eu tenha conseguido).
O ponto é o seguinte, a meu ver, esse meu jeito, aparentemente, desinteressado, pra mim, até o momento não me trouxe nenhum problema (o que é que eu to falando?). Primeiramente o porquê do “aparentemente”. Simplesmente porque eu tenho interesse (prova!). E em segundo lugar, porque eu tracei como prioridade na minha vida a tranqüilidade, logo, não irei encarar noites sem dormir regado a café para fazer trabalhos que não tenho vontade de fazer. Na verdade, não farei o menor esforço sequer (isso é que é sinceridade). Vou esperar até eu querer e dar um passo de cada vez, mas jamais farei qualquer coisa que prejudique a minha tranqüilidade.
Em suma, creio que o assunto seja o mesmo abordado na última postagem, as prioridades de cada um. Bem, sendo isso, não tenho quase nada a acrescentar, pois cada qual sabe das suas prioridades. A única coisa que pode variar é se atingir essa prioridade é o objetivo, o caminho ou ambos. Como exemplo podemos tomar alguém que queira ficar podre de rico. Neste caso sua prioridade é seu objetivo, e qualquer coisa que o atrase ou tenda a impedi-lo deve ser evitado. Alguém que queira adquirir o máximo de conhecimento possível, sem dúvida tem como sua prioridade o caminho, o processo. E este deve aproveitar cada chance que tiver de aprimorar seus saberes. E por último, porém não menos importante, alguém como eu, que tenha como prioridade a tranqüilidade. Com certeza é um objetivo, mas penso o seguinte, se meu objetivo é a tranqüilidade, faz algum sentido eu abdicar dela agora para conquistá-la mais adiante? Neste caso a prioridade faz parte do caminho e é o objetivo (ou não).
Bom pessoal, já é quase meia noite e eu pretendo ter uma noite tranqüila de sono, tenham um excelente fim de semana...
...um grande abraço...
...Marmota.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Marmotagem – Anima cambada!!!


Olá queridos leitores do VdU. Parece estranho chegar na quinta-feira a noite, abrir a pasta Marmota do VdU e não encontrar nenhum texto novo a ser postado (não deveria ser estranho levando em conta que não escrevi). Estranho ao menos desde o renascimento do VdU, após as férias. Era um recorde. Algum tempo já sempre deixando preparados alguns textos anteriormente, para que na quinta-feira não houvesse problemas. Não que hoje tenha tido algum problema. Na verdade a solução. Decidi postar algo mais ou menos assim. Na verdade assim mesmo, do jeito como estou escrevendo agora (que reflexão einm).
Bem, assim como havia abandonado o VdU, e não me orgulho nada disso (que bom), diga-se de passagem que o curso foi ligeiramente abandonado por uns dias também. Uma reprovação, mesmo que esperada, me causou um desânimo inesperado com o curso. Comecei a me perguntar se o que cada disciplina tentava me dizer estava de acordo com o que eu queria para mim. O erro. No meu caso, por exemplo, quero terminar o curso para poder continuar meus estudos na área que eu gosto, mas para um estudo orientado eu preciso terminar a graduação, o que quer dizer que essas disciplinas que eu não concordo muito devem ser cumpridas mesmo que como uma espécie de obstáculo, e eu demorei para ver isso.
É bem verdade que não demorei tanto assim (é, tem gente que demora mais), pois de qualquer forma, ano que vem eu já teria de fazer a mesma série novamente, mesmo que só algumas disciplinas. Só terei de ver algumas mais, mas com esta importante informação adquirida através do erro. Também será bom para o desenvolvimento do meu TCC, trabalho que assusta grande parte dos graduandos (e não estou me excluindo da lista), mas que aqueles que já passaram por isso não dão tanta importância (óbvio, já passaram). Assim como nós com respeito ao vestibular e assim sucessivamente.
Aqui vai uma importante dica de um veterano meu, do ICENEMA (link ao lado) “O sábio aprende com o erro e o esperto aprende com o erro dos outros...” (na verdade não sei se a frase é dele e já devo ter postado ela anteriormente, mas coube aqui). Então amigos, sejam espertos e aprendam com mais alguns erros desse que vos escreve. É importantíssimo adquirir o máximo de conhecimento possível, mas ainda mais importante é conhecer os próprios objetivos. Na verdade o bom mesmo é colocar tudo na balança e fazer as contas. Já disse anteriormente que uma reprovação aqui e/ou outra acolá, um vestibular errado e coisas do tipo, são compensadas com o tempo e repito, é isso mesmo. Entretanto, se concluir um curso de forma mais superficial três anos antes do que concluiria de forma bem mais aprofundada for lhe trazer vantagens valiosas, não pense muito, pois pode acabar escolhendo errado pense bem!
Bom pessoal, só tenho a acrescentar que nesse meu caso, além de todo o mais citado, em uma reflexão conjunta, só cheguei à conclusão de que não estou preparado ainda para a série seguinte. Mesmo que eu venha a chamar o que ocorreu como erro, não me arrependo de uma palha que eu tenha movido para que o curso das coisas fosse este e acredito que este exercício de olhar para si e pensar “O que é que eu estou fazendo?” só traz vantagens. Como a frase que me fez pensar um pouco a respeito disso hoje diz: “o desânimo é contagioso, tal como o ânimo” (na verdade a frase é um pouco diferente, mas a idéia é essa), assim, por mais bizarro que isso possa parecer, estou estranhamente animado a ver as aulas novamente (mesmo aulas sobre Heidegger), mesmo que somente para adiantar um pouco o assunto do ano que vem... ou quem, sabe, mais uma aprovação inesperada... quem sabe meu ânimo não os contagie... XD
Gente, mesmo que eu tenha tratado apenas do meu caso particular, acredito que isso possa ajudar em algum caso parecido e/ou, o mais importante, evitar que aconteça com alguém de vocês (sem contar que ficou grande pra chuchu), mas se acontecer, lembrem-se isso não é tão importante para que mereça preocupação demais, tampouco tão irrelevante que a dispense...
...um maravilhoso fim de semana pra vocês...
...Marmota!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Marmotagem – Não sei nem que nada sei...


Olá queridos amigos leitores do VdU, como (quase) sempre irei tentar falar sobre alguma coisa que eu não saiba e tentar chegar a uma conclusão de pelo menos saber o rumo do que eu quero saber. Bom, já que dessa vez eu admiti tão cedo que irei falar sobre algo que eu não saiba, que tal falar sobre o que não sei?
Não pretendo me restringir a algo específico que eu não saiba, seria fácil demais achar qualquer coisa que eu não saiba, afinal, eu não sei de nada direito. Meu ponto é justamente o “o que não sei” de todos, a ignorância. (ahn?)
Não existe culpa com relação à ignorância, tampouco mérito. A culpa e o mérito que se encaixariam mais próximos dessa compreensão da ignorância seriam com relação à disposição ao conhecimento, este por sua vez, compreendido como uma espécie de antônimo de preguiça. Isso pode ser exemplificado como casos cujos envolvidos tem a oportunidade de deixar de ser ignorantes em determinados aspectos. O disposto sempre sairá do estado de ignorância, enquanto o preguiçoso permanecerá neste estado mesmo quando quase obrigado a sair (o que é bem comum nos dias de hoje) (na verdade sempre deve ter sido comum isto).
É claro que em comparação ao todo que existe a ser conhecido, por mais que consigamos adquirir um amplo conhecimento e por maior que seja esse conhecimento, não conseguiremos adquirir uma parcela sequer desse conhecimento que signifique algo para o mundo (afinal, como saberíamos se o tanto que conhecemos significa algo para o mundo, ou melhor, se o mundo tem essa assimilação de significância?). Como já diria um grande amigo dos antigos gregos, de maneira mais simples e mais completa, “só sei que nada sei”.
Ignorância
s. f.
1. Estado de quem ignora.
2. Falta de ciência ou de saber.
3. Incompetência.
A definição do dicionário se completa. Mesmo que levemos ao pé da letra podemos compreender o que isso significa. Ignorância é o estado de quem ignora, ou seja, o camarada não dá a mínima, e a ele falta ciência ou saber, óbvio, não está interessado nisso e, por conseguinte, o sujeito se torna incompetente. (óóó)
Mesmo que eu tenha brincado um pouco com o dicionário, a ignorância é bem isso mesmo e aqueles que discordarem de mim, por favor, me mostrem o que realmente é essa ignorância que eu tento tanto falar e fugir.
A ignorância às vezes também é engraçada e este talvez seja o grande bônus dela, pois quando se observa alguma situação a envolvendo de forma engraçada, tanto o ignorante quanto aqueles que o assistem se divertem. Haja visto a piada, por exemplo, é bem provável que se ria de uma piada que não se conhece e da mesma forma, se manter indiferente frente a uma anedota conhecida. (anedota, há quanto tempo eu não ouvia essa palavra...)
Pessoal, já está na minha hora de ir, então, bem, é só isso...
...tenham uma maravilhosa semana, um grande abraço a todos...
...Marmota.