Marmotagem - "dropei"

Olá caros amigos, sejam bem vindos a mais um post de marmotagem, cujo qual espero ser um pouco mais específico (entenda, não falar nada com nada).

Bem, quantas vezes vocês já tiveram de enfrentar alguma tarefa longa e complicada, às vezes algo que vocês não gostassem de fazer, ou até mesmo que gostassem de fazer, mas no momento estavam sob pressão de outros afazeres considerados mais urgentes? Qual a idéia que passou pela cabeça de vocês nessa situação que pareceu bem chamativa, mas deu a impressão de que era algo errado a se fazer? Se foi a idéia de deixar pra lá e fazer outra hora, ou abandonar de vez, não se recrimine, isso é super normal, e vou tratar disso, dentro da universidade.

Não tenho como comprovar agora que um grande número de estudantes desistem de seus cursos no primeiro e no segundo ano, mas isso pode ser constatado em qualquer jornal no começo do ano, sempre tem pesquisas assim.

É verdade que o universitário em geral sofre pressão de várias formas como por exemplo, dinheiro escasso (se você for azarado como eu), trabalho (para conseguir o dinheiro escasso, se for azarado como eu), vários trabalhos e afazeres extra sala (isso tem em todo curso), às vezes até em relação ao conteúdo o próprio estudante espera demais dele mesmo. Parece muita coisa e dá vontade de desistir. Mas aí que está a sua vantagem. Você está lendo isso agora, e não vai desistir à toa. Veja bem, se alguém for desistir por causa da dificuldade de algo, normalmente não teria futuro mesmo. A tendência é só aumentar essa pressão e essa dificuldade, pensar em desistir é normal, então supere isso e continue firme.

Agora se o papo for outro, e você está fazendo algo que não gosta, mas se enganou pelo nome (isso acontece demais também), não perca tempo. Comece tudo de novo, escolha algo que realmente goste (largue ciência da nanotecnologia aplicada e tente zootecnia marítima, por exemplo), até porque você vai passar o resto da vida fazendo isso mesmo.

Depois de ver pessoas formadas, conversar com elas sobre suas vidas, suas carreiras e tal, acabei percebendo que um ano ou dois, lá na frente não irão fazer diferença. Arrisque, se supere, esta é a hora de construir muitas histórias a serem contadas para seus amigos (ou filhos e netos para os corajosos) no futuro.

Aquele abraço, boa semana...

... Marmota.