quinta-feira, 24 de março de 2011

Marmotagem – Susse?


Muito bom dia, boa tarde e boa noite caros leitores, companheiros dessa empreitada do e da Vida de Universitário. Mais uma vez, como de costume ou não venho até vocês para expor situações ocorridas nos últimos tempos no mundo real ou apenas no mundo simbólico das minhas idéias. Na verdade, não faz diferença, afinal não há como provar que tudo não faça parte apenas do que me refiro como mundo simbólico das minhas idéias, mas discutiremos isso em outra ocasião.
Enfim, em meio à agenda lotada, disputa na “unha” por tempo pra tudo, verba escassa dentre outros probleminhas, venho ultimamente sentindo um ânimo de certa forma “sobrenatural” para as minhas atividades, incluindo, e arrisco até a dizer principalmente, nas minhas atividades acadêmicas. Isso se deve ao fato de algumas áreas da minha vida estarem me carregando, áreas que em outros tempos não estavam muito bem. Estou namorando há um tempinho já, e estou muito feliz com isso. Quem me conhece sabe do que estou falando e como tenho estado nesses últimos tempos. Meu irmão até me disse que encontrei meu lado feminino. Encarei isso como algo bom.
Em casa, no trabalho, com os amigos, mesmo com o tempo escasso tenho conseguido me organizar e o mais legal é que consegui fazer isso sem me “automatizar”. Ainda sou uma pessoa que não se prende a rotinas monótonas...
Essa minha organização, essa minha boa fase parece ter me acarretado coisas boas vindas de fora também. Recentemente tenho tido notícias agradáveis com uma agradável freqüência. Eu acredito que seja Deus. Acredito em Deus, mas se você não acredita pode pensar apenas como coincidência, eu só acho que, como diria o amigo escritor Shakespeare, existem coisas entre o céu e a terra que vão além da compreensão da nossa vã filosofia. E olha que a filosofia nem é tão vã assim.
Acho que finalmente amadureci. Consegui ver que o mundo não tem tanta cor assim, mas que as cores que realmente tem o deixam bem mais charmoso. Consegui ver o mundo assim sem me conformar, sem me tornar acomodado. Ainda odeio ser pobre, pegar busanga é uma droga, mas quando conto as moedas para entrar num amarelão só me sinto mais motivado a buscar sucesso na minha vida financeira e comprar um Peugeot o mais rápido possível.
Ainda continuo com o meu pensamento de que se meu objetivo na vida é ter paz, não adianta eu me ferrar de buscar condições de ter paz amanhã. Tenho que fazer o possível para ter a paz mesmo e hoje zelando por ela para mantê-la até amanhã. E digamos que seu esteja conseguindo ter a dita cuja.
É, hoje me empolguei demais falando de mim e de meus objetivos e por fim terminei o post, mas, sei lá, acho que se alguém muito bem disposto estiver lendo isso pode encontrar algumas dicas.
Pessoal, tenham uma maravilhosa semana...
...um grande abraço e até mais...
...Marmota.

terça-feira, 15 de março de 2011

Marmotagem – PÉ NA FAIXA CARAMBA!!!


Olá mais uma vez queridos leitores do VdU. É por meio deste que venho mais uma vez a me arriscar discorrendo sobre qualquer coisa e sem um pingo de cuidado com desvios do assunto principal, afinal, estrada reta dá um sono absurdo.
Bem, já perceberam como é interessante quando nos aprofundamos, um pouco que seja, em qualquer coisa, como começamos a ver referências daquilo em praticamente todo lugar? Digo isso com base em alguns fatos que, com certeza, já ocorreram com vocês também. Alguém chega em você e diz, “nossa, cara, você viu como é que estão usando camisas limão com gola roxa?” e o resultado catastrófico é que pra todo lado que você olha existe algum indivíduo usando a tal camisa. É assustador.
Fiz essa “introdução” pra explicar o caos que estou vivendo após fazer algumas aulas de trânsito. Pra todo lado que eu olho eu vejo pessoas provocando acidentes, pessoas tentando se matar, querendo arrancar as próprias pernas, as pernas alheias.
Se pra ficar um pouco mais claro for preciso um exemplo, imaginemos um pedestre, O Sr José. O Sr José está caminhando na calçada e se aproxima de um cruzamento, ao passo que a Dona Maria está vindo de carro no mesmo sentido que o Sr. José. A Dona Maria não dá seta que vai virar, mas vai virar, apenas esqueceu, ou o pisca ta quebrado, ou sei lá, fumou maconha antes de dirigir e ta tocando o foda-se. Isso não importa. O ponto da questão é: O que pensa o Sr José?
#1 – Espero a Dona Maria passar, vai que ela vira sem dar seta e babau pras minhas queridas pernocas...
Ou
#2 – Já que a Dona Maria não deu seta eu posso atravessar. Estou certo. Se ela virar de repente e me atropelar eu processo depois...
E aí, o que vocês acham que é mais comum? Se você fosse o Sr José o que você pensa estaria mais próximo do primeiro pensamento ou do segundo? (sinceridade gente, vamo lá)
Fico abismado com a capacidade que as pessoas têm de pensar como no segundo caso e com a quantidade de pessoas que pensam assim (suicidas???). É incrível. O que será que passa pela cabeça do indivíduo?(“Ah, minhas pernas que se fodam, eu vou é processar o cara porque ele não deu seta!”). A obrigação é dele de sinalizar, sim, concordo plenamente, mas o interesse de proteger as tuas pernas é seu, não dele. Não é difícil entender isso. Ou talvez seja muita pretensão a minha. Vai saber. Se continuar nesse ritmo daqui alguns anos pro camarada ser pedestre vai ser preciso tirar habilitação categoria “P”.
O que choca mais, é que mesmo com esta falta de noção tremenda, ainda tem gente que ajuda a piorar a situação. Me digam o que é aquela coisa que chamam de “Pé na faixa”? Não sei vocês, mas eu só consegui entender como um incentivo ao caos. Quantos e quantos acidentes eu já presenciei cujo responsável era, indiretamente, nada mais, nada menos do que essa idéia falha empregada na mente de algumas pessoas chamada de “pé na faixa”.
Bom, a todos vocês, meus amigos de fé, irmãos camaradas (♪♫♪), no esquema da deliberação das ações, estamos todos no grau de Sr José, ainda temos as opções, então, façamos um pacto (adoro essa palavra, ela tem impacto (poutz, essa foi horrível)), jamais, em hipótese alguma seremos como o Sr José da opção 2... Ou não!
É isso pessoal, muito obrigado pela visita, obrigado também por serem ouvintes desse meu desabafo e espero que voltem sempre ao VdU, pois pretendo voltar também (isso não é uma promessa)...
...abração pessoal e até logo...
...Marmota!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Marmotagem – Tapa na cara de mão aberta!


Olá caros e carentes leitores assíduos e órfãos de blog que ainda insistem em dar uma passada no humilde espaço do Vida de Universitário. É com certo pesar que anuncio a minha volta após tanto tempo no abandono do blog, entretanto estou mais disposto que antes, não que isso mude alguma coisa, mas quem sabe eu não comece, enfim, postar com mais freqüência. Não farei mais promessas de “isso não irá mais acontecer” e nem ficar pedindo desculpas exageradas. Vocês já sabem que eu bem que tento, mas as idéias simplesmente parecem não vir às vezes. Às vezes.
Ontem a noite estava falando com um amigo e possível futuro colaborador do VdU e ele sugeriu algo interessante. Já que minha criatividade sempre está a pino e ainda assim quase nunca tenho assunto, ele me sugeriu postar uma história, mas não como a do Conto de Universitário ou Divinária, algo “one shot”, como um filme desses de sessão da tarde que não tem continuação, começa no nada e termina em lugar algum. Bom, tentarei...
Imaginemos uma cidade grande, como por exemplo, Londres. Uma grande cidade. Não, acho que me enrolaria demais tratando de uma cidade tão grande assim. Imaginemos então uma cidade fictícia que seja o diminutivo dessa primeira.
Pode ser Pequena Londres, no caso. Imaginemos pessoas que falam orgulhosas dos homens que ocupam cargos importantes na política dessa cidade, por causa deles essa cidade cresceu muito, foi muito bem planejada, não falta nada nessa cidade, sempre há vagas nos hospitais, a segurança é impecável, há lazer gratuito e de qualidade para os moradores...
Não, não, eu já havia dito que a cidade era pequena. Por mais que há gente que pense grande na cidade, pra que ela não tenha crescido algo grave deve ter acontecido, como por exemplo, um possível grande roubo na cidade. Mas ainda assim, um roubo apenas não teria causado um atraso significativo pra essa cidade. Digamos que tenha ocorrido três vezes. Supostamente. E esse grande roubo teria acontecido com o consentimento de muitos moradores. O possível acordo teria sido: O ladrão roubaria muito de todos e destinaria uma parcela para construir algo para que alguns disputassem. Prefeito, digo, perfeito. Assim, os próprios moradores pediriam para ser roubados, uma vez que teriam resultados provenientes do ladrão. “Ora, ele rouba, mas faz!”
Tá, e depois disso? Digamos que por lei, uma lei da Natureza, as pessoas não poderiam ser enganadas por si próprias por mais de 12 anos (Que bom se isso fosse verdade). Parece justo. E então, na frente de todos os habitantes, o antigo ladrão diz: Olhem esse rapaz, ele é meu filho, e continuará a fazer o que eu fazia. É para ele que vocês devem entregar o seu dinheiro em troca de disputa por algumas coisas que ele construir com uma parte.
E a torcida vibra! (Que pena)
Mas este novo ladrão quer inovar. Precisa aparecer. Entrar para a história. E faz melhor, ele passa “arrecadando” o dinheiro de toda a população da Pequena Londres, e sabe o que ele faz com uma parcela? Paga tratores para destruir o que o antigo havia construído. Mercadores perdem suas tendas na grande calçada por não se enquadrarem em normas esquecidas desde a era antiga (Quanta coerência). Ele se recusa a aceitar o dinheiro de certas pessoas que escreverem seus nomes em um tamanho muito grande acima de suas casas. E as pessoas trocam. Colocam nomes pequenos. Alguns deixam sem. E afinal, o que as pessoas guardam atrás de seus nomes?
Enfim, a Pequena Londres foi se tornando uma cidade fantasma, assustadora para quem vem de fora e terrível para quem é de dentro (Que dramatizada). Mas nem sempre foi assim. Não precisava ser assim.
Agora um ponto interessante. Das colinas Celtas, surge um grupo de heróis empunhando seus instrumentos suas armas para tentar salvar a cidade pela qual tem grande apreço. Eles invadem a cidade fantasma, convocam a população para a praça central para o grande embate... que não acontece. O novo grande ladrão, invocando os poderes das mais retrógradas e obsoletas leis magias obscuras, impede os heróis de combater. Clérigos poderiam vencer estas poderosas magias, mas no grupo dos heróis só havia bardos. E eles não estavam a fim de fazer a população dar mais dinheiro a ele. O que será que ele faria com mais uma parcela a ser destinada na destruição da Pequena Londres? Vandalizaria todos os ônibus todas as carruagens???
Bom, como prometido, a história acaba assim, quase como começou. Só o que podemos eles podem fazer é esperar por mais algumas eras até que a ditadura da maioria decida quem será o próximo a ocupar o lugar do neto do rival do Jack Sparrow (Minha nossa, essa foi horrível).
Uma excelente semana para todos vocês...
...um grande abraço...
Marmota!