sábado, 18 de dezembro de 2010

O que querem as mulheres?


Bom dia, boa tarde ou boa noite, meus queridos leitores. Sim!!!! Eu estou de volta, depois de um grande tempo no exílio e em ardentes desertos da vida. E volto com força total, com diversas inspirações para posts interessantes, ou não.
Mas sem mais demora, o assunto de hoje é, “O que querem as Mulheres?”. Eu, meu caro leitor, acabei de sair de um namoro de 3 anos, de uma maneira um tanto danosa pra mim e isso me fez pensar que as mulheres estão mudando em um ritmo alucinante, que eu diria ser muito maior que aquele imposto aos homens, mas tudo que vou escrever aqui é totalmente a minha opinião de merda, baseada em coisa nenhuma.
Vou dividir esse post em alguns tópicos:
Carreira profissional e Universidade: Claro que o primeiro ponto abordado seria a vida universitária feminina. As mulheres passaram a dominar grande parte de todos os mercados profissionais, o que antigamente era praticamente restrito ao sonho de ser professora ou enfermeira passou para uma ambição e uma capacidade incrível . São mulheres em todas as áreas de atuação desde mecânica de aviões até presidente da república. E isso no meu ver é muito bom para todos, pois um toque feminino pode ajudar em qualquer lugar.
E na faculdade, elas já devem ser maioria absoluta, e o que seria do campus sem a presença, do ânimo e beleza delas? São em sua maioria muito mais esforçadas e organizadas quando se trata de estudos e ainda sem descuidar da aparência dentro da sala de aula ( apesar de isso ter exceções ). E também deixaram de frequentar apenas cursos de pedagogia e secretariado, e  passaram a dominar áreas como economia e engenharia.
Namoro e Homens: Aqui provavelmente eu vou falar um monte de besteiras, espero que me desculpem e depois opinem nos comentários. Enfim, acho que cada vez mais o perfil de homem ideal para elas vem desaparecendo. O que quero dizer com isso? Você , meu amigo , não pode esperar que ser o cara mais, sincero, romântico e carismático faça com que você seja o sonho de consumo de todas as mulheres. Mulheres que se diziam prezar o romantismo, também se preocupam se o homem conhece sobre cultura e ações, e outras que diziam que homem tinha que ter cérebro e ser um conhecedor, passaram a prezar demais o sentimento.  A visão feminina agora atinge 360° e nós temos que estar atentos a tudo, pois senão um defeito seu te leva a ruína em um relacionamento.
Família e Filhos: Bom, mulheres estão dia-a-dia, preferindo se dedicar integralmente à sua carreira e ao seu corpo, por isso planos para casamento e filhos estão definitivamente ficando no papel por muito mais tempo do que era antigamente. “Primeiro me formar, passar em um concurso e escrever meu livro, daí então vou atrás de um homem, que me ame, me compreenda e me faça feliz para sempre, só então vou pensar em casamento e filhos”, isso não parece uma frase comum hoje em dia? Mas elas têm esse direito, e acho realmente que o certo a se fazer é pensar em você mesmo antes que saia por ai engravidando e casando com um maluco qualquer. Tudo no seu tempo e muito bem planejado.
Bom, ai eu volto a perguntar, O que querem as Mulheres? Carinho? Amor? Compreensão? Dinheiro? Sucesso? Status? Ou é uma pergunta impossível de fazer uma aproximação aceitável?
Bom, esse post ficou bem fraquinho, mas estou pegando o ritmo novamente, logo eles ficam melhores. Continuem acompanhando nosso blog, apresente para seus amigos, parentes e quem mais for possível. Mais uma coisinha, uma questão pra vocês responderem nos comentários, o que é mais importante, Amar alguem ou ser amado por alguém???
Um abraço, LuizTheOrc

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Parte VII – Sonho ou Realidade? (b)


Caminhou até a porta e sem pensar saiu. Deu em um corredor estreito e movimentado, de pisos e paredes brancos, repleto de luzes claras, nenhuma das pessoas que passava por ali aparentava estar em mal estado. Não reparou muito em ninguém e, seguindo sua intuição, rumou para um quarto do outro lado do corredor. Sem bater na porta entrou e deu de cara com um quarto semelhante ao que estava, exceto pela luz do sol, que neste não era tão intensa. Thomas, Sara e as outras duas meninas estavam sentadas na mesma cama, próxima à porta, à direita. Todos estavam vestidos normalmente e pareciam estar o esperando.
- Muito bem bela adormecida, já ganhou um beijo foi? – Disse Thomas com ar de escárnio se levantando e indo em direção ao amigo para lhe abraçar. Para a tranqüilidade do rapaz, era a voz de Thomas.
- Caramba, Tom. Quanto tempo se passou? – Respondeu o rapaz abraçando o amigo.
- Como está o coração? – Com as mãos nos ombros do rapaz, perguntou com o semblante sério.
- Como assim? – Retrucou sem mostrar reação alguma a não ser curiosidade.
- Relaxa, as meninas te seguram – Sibilou Thomas percorrendo as garotas com os olhos – Sete dias! – Olhando firmemente nos olhos do rapaz.
- Sete dias... – Sibilou enquanto suas pernas bambearam – Poxa, e o que aconteceu nesses dias todos? – Perguntou procurando apoio e se sentando na cama em frente à deles.
Sara sentou-se na mesma cama que ele e segurou a sua mão. Ele percorreu todos com os olhos esperando alguma reposta, mas parecia que ninguém estava conseguindo.
- Alguém pode me dizer? – Perguntou o rapaz olhando fixamente para Thomas, que já estava sentado na cama da frente.
- Olha Léo – Olhou para baixo – Os médicos disseram que você estava morto quando chegou, mas desde que foi colocado na ambulância eu percebi que estava melhorando, sabe – Ainda sem olhar – Então pedi para que te deixassem no quarto por mais um tempo.
- Como é que é? Eu estava morto? – Levantou a voz e ficou de pé enquanto perguntou.
- Foi o que os médicos disseram Léo, mas eu me responsabilizei desde o princípio por você – Ergueu o rosto com um sorriso e com água nos olhos – Já no segundo dia eles se surpreenderam. Você estava vivo e melhorando.
O rapaz ficou atônito e logo em seguida se pôs a perguntar novamente:
- E o que foi que houve para todo mundo vir parar aqui?
- Você foi fechado por um carro de polícia e trombou de frente com uma carreta, foi um milagre não morrer ninguém – Sibilou olhando para baixo novamente – Pena que queimou até as árvores em volta da pista, então meu pai não vai mais deixar você dirigir o carro dele – Ergueu a cabeça e deu uma gargalhada que foi acompanhada pelos demais.
Ele gargalhou também, mas na sua cabeça, as imagens da loira ainda o perturbavam. A cicatriz no pescoço lhe dava a certeza de que aquilo havia acontecido, mas decidiu não averiguar nada por enquanto, afinal tudo estava bem.

sábado, 27 de novembro de 2010

Marmotagem – Pensamento perfeitamente defeituoso


Sejam bem-vindos a mais uma marmotagem queridos leitores do Vida de Universitário, pra variar acabei atrasando novamente (ô novidade), mas isto não vem ao caso agora, o importante é que este é mais um texto sobre algo que eu não faço a mínima idéia do que se trata (ô novidade) e pretendo, com a ajuda de vocês, que por ventura queiram comentar também, chegar a uma conclusão qualquer por mais absurda que seja.
Há alguns dias, comecei uma discussão em casa tentando responder uma simples questão (cujos envolvidos não concordaram com sua simplicidade): Há compatibilidade entre perfeição e imperfeição? Várias respostas surgiram e, depois de um tempo de conversa, algumas desistências e tal (o que significa que sobrou só eu e minha namorada), finalmente cheguei ao ponto onde queria citando o seguinte exemplo: Existe um objeto qualquer e este objeto tem uma pequena deformidade, logo é imperfeito. É feita uma cópia deste objeto, uma cópia perfeita dele, mas, para que a cópia seja realmente perfeita deve conter cada mínimo detalhe, incluindo sua deformidade, sua imperfeição. Pronto, exemplo dado. A cópia do objeto é perfeita e imperfeita simultaneamente ou não?
Vejamos, enquanto cópia, o objeto copiado é perfeito, pois contém cada mínimo detalhe do original, entretanto, com relação à sua forma é imperfeito tal como o original e não poderia ser diferente disso, pois uma vez que tivesse uma forma perfeita, sem nenhuma deformidade, seria uma cópia imperfeita por não conter todos os detalhes do original. Tomado isso o que podemos dizer, é compatível ou não? Creio eu, pode-se dizer que no geral sim, pois algo pode ser perfeito enquanto forma e imperfeito enquanto cópia ou vice-versa e também se pode dizer que estritamente não, pois não é possível que algo tenha uma forma perfeita e imperfeita ao mesmo tempo, ou mesmo que uma determinada cópia seja perfeita e imperfeita simultaneamente, a menos, é claro, que aqui se envolvam juízos de gosto.
Mesmo que eu tenha me apegado apenas a este exemplo, seria interessante evoluir o princípio motor desse pensamento (se é que isso realmente existe) e aplicar suas formas lógicas de compatibilidade (se é que isso realmente existe) a outros conceitos como justiça e liberdade, por exemplo. (ou não)
Bom pessoal, por hoje é só, espero retorno de vocês e muito obrigado pelas visitas...
...tenham um excelente fim de semana, um grande abraço...
...Marmota!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Parte VII – Sonho ou Realidade? (a)


Alguns minutos se passaram e o rapaz sentiu-se adormecendo quando foi interrompido pela porta do quarto se abrindo. Pelo caminhar, mesmo sem olhar soube quem estava entrando em seu quarto. A porta se fechou e o garoto ouviu o visitante se sentar na cama ao lado.
- Caramba, Tom, pensei que estivesse bem, mas não imaginei que fosse vir me visitar antes de eu acordar direito! – Exclamou o rapaz ainda se espreguiçando.
- Desculpe desapontá-lo, mas seu amigo está descansando por hora – Uma voz grave e sedosa respondeu o rapaz, assustando-o. Com certeza não era a voz de Thomas.
Sentou-se na cama e se virou de frente para o dono da voz. Espantou-se novamente ao ver que era seu amigo Thomas. Estava com os cabelos um pouco úmidos e vestindo apenas a camisola cirúrgica azul clara.
- O que houve Thomas? – Questionou sem pensar ainda assustado
- Calma garoto, só quero conversar um pouco com você – Prosseguiu com a voz grave ainda mantendo as dúvidas do rapaz – Seu amigo está e estará bem. E você como está? – Levantou-se da cama e fitou o rapaz com olhar de pena.
- Por quê? – Questionou com tom grave olhando para a janela.
- Não é todo dia que se viaja ao inferno não é mesmo? – Com os olhos cheios d’água mostrou muita tristeza na voz.
- Como você sabe? Porque tem pena de mim? – Levantou-se e se virou de frente para seu amigo enquanto perguntava.
- Já ouviu falar em onisciência? – Caminhou rumo à janela.
- Se sabe de tudo porque pergunta se eu estou bem? Você não deveria saber? – Tentou ser irônico, ainda de pé.
- Onisciência, onipresença, onipotência. Vocês, mortais, têm uma noção muito equivocada sobre isso tudo. – Ainda sem se virar, com a voz já controlada. – Se quiser conversar um pouco, não irei te fazer nada.
- Olha, não sei quem ou o que é você, mas quero saber o que você quer de mim, tem como você ser um pouco mais claro? – Tentou caminhar na direção de Thomas, mas foi limitado pelo soro que o prendia ao tripé do outro lado da cama.
- Meu rapaz, se acalme. – Virou-se de frente para o garoto sendo iluminado pela luz do sol que vinha da janela. O garoto ficou confuso ao ver o corpo de seu amigo refletindo a luz do sol de tal maneira. – Confie em mim. Sua alma está sendo disputada por duas lendárias disposições, Balzak e Seraph. Isso pode acabar a ferindo gravemente, e estou um pouco preocupado com isso. – Sem tirar os olhos do rapaz prosseguiu – Minha atenção deverá se voltar a outro assunto agora, ainda assim, me chame sempre que quiser, estarei com você sempre – Esticou a mão direita fechada na direção do rapaz – Pegue, é um presente para você.
- O que é? – Esperou onde estava esticando o braço e demonstrando como estava limitado.
- Algo para que se lembre de mim. Use-o para falar comigo sempre que quiser – Caminhou ate o rapaz e deixou um objeto em sua mão.
Sem dizer mais uma palavra sequer, Thomas deixou o quarto enquanto o rapaz olhou para sua mão para ver o que havia ganhado. Um crucifixo prateado de cinco centímetros preso a uma fina corrente de prata. Não pôde não se lembrar do pesadelo que o assombrava há anos. O rapaz jamais teve um crucifixo em toda sua vida, muito embora mantivesse certa preocupação com sua vida espiritual.
Sem pensar muito, colocou a corrente no pescoço e sentiu o objeto pesando mais de vinte quilos. Achou estranho, mas não estava em condições de pensar a respeito. Segurou firmemente o equipo, rangeu os dentes, apertou a mão esquerda e puxou de uma vez. Doeu menos do que esperava e em poucos segundos, o furo feito pela agulha estava fechado. Ele já havia se acostumado com isso.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Marmotagem – A CULPA É SUA QUE FINANCIA ESSA MERDA!!!


Olá caros leitores, hoje farei algo que não estou muito acostumado, mas ainda assim “enfiarei a cara” nisso. Tentarei falar sobre um filme e sua seqüência, os quais eu ousadamente prefiro chamar de Obras de Arte. Irei falar sobre Tropa de Elite e como já estão acostumados, devem presumir que grande parte do que irei dizer eu não faço a menor idéia do porque, apenas acho! Bom, é isso.
Como todos os que assistiram o primeiro filme devem ter percebido, o alvo do filme é a corporação em si (e o alvo do Nascimento é o cenho dos vagabundos), a maneira como é formada para que seja incorruptível mesmo em meio ao forte “sistema” que envolve as demais corporações, a maneira como os soldados devem ser frios no que diz respeito a matar quando se trata de bandidos e tudo o mais.
Analisando o filme do ponto de vista moral temos um terreno extremamente fértil para discussões, como por exemplo, com relação à atitude dos “caveiras”, como são chamados os soldados da corporação, quando ao pôr em prática o que lhes foi passado no treinamento se vêem assassinado aos montes. É trivial encontrar argumentos relacionados aos direitos humanos que ataquem este tipo de comportamento, como dizer que o trabalho da polícia é prender os bandidos e não assassinar seres humanos, ou ainda que tirando vidas esses soldados estariam se igualando aos criminosos e coisas do tipo. Entretanto, é possível defender esse comportamento com base em alguns conceitos schopenhaurianos (ou, quem sabe, com alguns sacos plásticos e um cabo de vassoura).
Uma vez que os bandidos são chamados assim por terem cometido alguma atitude que tenha causado alguma perda a outrem, em termos schopenhaurianos, tenha afirmado sua vontade a ponto de negar a vontade alheia causando assim a injustiça e uma vez que a polícia é a ferramenta que o estado possui para zelar pela segurança e promover a justiça, de acordo com o conceito de justiça de Schopenhauer, em resumo, se um indivíduo afirma sua vontade a ponto de negar a vontade alheia, este por sua vez tem o direito de negar a vontade do primeiro para proteger a afirmação de sua vontade, logo, os soldados estão, em nome da cada indivíduo que teve a sua vontade negada pelos bandidos, quando estão matando-os, negando a vontade deles e assim promovendo a justiça (e seria ótimo se todos nós pudéssemos promover a justiça, como quando aquele babaca liga seu querido smart fone no busão com música ruim e nós pudéssemos estourar seus miolos).
Ainda há mais a se discutir a respeito do primeiro filme como no final, quando o chefe do morro pede para que o soldado não atire no rosto para não “estragar” o velório, uma espécie de cuidado com a imagem perante entes queridos (claro, não se pode acabar denegrindo a imagem de exímio filho da p#t@).
Já o segundo filme, que em grande parte acontece treze anos após o primeiro, desde o início mostra como tema os direitos humanos e o envolvimento da política no sistema, mostrado no primeiro filme com uma perspectiva menor.
Há quem diga que o primeiro foi melhor que o segundo, há quem diga o contrário, e também tem aqueles que acreditam ter sido o primeiro apenas uma “preparação” para o segundo (eu acho um melhor que o outro). Enfim, o fato é que no segundo filme, a corporação fica em segundo plano, sendo um filme com a história mais centrada no capitão Nascimento (o super-herói brasileiro, porque será? Ele mata vagabundo e bate em político...).
Como o primeiro, mas ainda mais rico conceitualmente, o segundo nos fornece um rico e extenso campo para avaliações éticas, como no início, o incidente envolvendo o professor de história, Fraga, e o capitão do BOPE (olance da tangerina é memorável), os diálogos de Nascimento com seu filho no decorrer do filme, as relações de poder que envolvem as milícias e os políticos e por fim a declaração final do capitão Nascimento em parceria com Fraga (borá jogar merda no ventilador).
Não me sinto muito a vontade para argumentar sobre o segundo assim como fiz com o primeiro, mas reconheço que há muito a se discutir e pretendo me empenhar para algo em breve, e vocês meus queridos amigos, podem me ajudar comentando o que quiserem...
...bom pessoal, é isso, um excelente final de semana pra vocês...
...Marmota!