sábado, 27 de novembro de 2010

Marmotagem – Pensamento perfeitamente defeituoso


Sejam bem-vindos a mais uma marmotagem queridos leitores do Vida de Universitário, pra variar acabei atrasando novamente (ô novidade), mas isto não vem ao caso agora, o importante é que este é mais um texto sobre algo que eu não faço a mínima idéia do que se trata (ô novidade) e pretendo, com a ajuda de vocês, que por ventura queiram comentar também, chegar a uma conclusão qualquer por mais absurda que seja.
Há alguns dias, comecei uma discussão em casa tentando responder uma simples questão (cujos envolvidos não concordaram com sua simplicidade): Há compatibilidade entre perfeição e imperfeição? Várias respostas surgiram e, depois de um tempo de conversa, algumas desistências e tal (o que significa que sobrou só eu e minha namorada), finalmente cheguei ao ponto onde queria citando o seguinte exemplo: Existe um objeto qualquer e este objeto tem uma pequena deformidade, logo é imperfeito. É feita uma cópia deste objeto, uma cópia perfeita dele, mas, para que a cópia seja realmente perfeita deve conter cada mínimo detalhe, incluindo sua deformidade, sua imperfeição. Pronto, exemplo dado. A cópia do objeto é perfeita e imperfeita simultaneamente ou não?
Vejamos, enquanto cópia, o objeto copiado é perfeito, pois contém cada mínimo detalhe do original, entretanto, com relação à sua forma é imperfeito tal como o original e não poderia ser diferente disso, pois uma vez que tivesse uma forma perfeita, sem nenhuma deformidade, seria uma cópia imperfeita por não conter todos os detalhes do original. Tomado isso o que podemos dizer, é compatível ou não? Creio eu, pode-se dizer que no geral sim, pois algo pode ser perfeito enquanto forma e imperfeito enquanto cópia ou vice-versa e também se pode dizer que estritamente não, pois não é possível que algo tenha uma forma perfeita e imperfeita ao mesmo tempo, ou mesmo que uma determinada cópia seja perfeita e imperfeita simultaneamente, a menos, é claro, que aqui se envolvam juízos de gosto.
Mesmo que eu tenha me apegado apenas a este exemplo, seria interessante evoluir o princípio motor desse pensamento (se é que isso realmente existe) e aplicar suas formas lógicas de compatibilidade (se é que isso realmente existe) a outros conceitos como justiça e liberdade, por exemplo. (ou não)
Bom pessoal, por hoje é só, espero retorno de vocês e muito obrigado pelas visitas...
...tenham um excelente fim de semana, um grande abraço...
...Marmota!

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