quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Marmotagem – Me empolguei!


Olá prezados leitores do Vida de Universitário. Em primeiro lugar, preciso pedir desculpas pelo atraso (pela milionésima vez), mesmo na empolgação da volta à vida do blog acabei por perder a noção de tempo e atrasar novamente. Bom, pelo que perceberam, tentarei falar um pouco sobre o poder da empolgação (e tomara que ela tenha mesmo algum poder).

Àqueles que acompanham o futebol, por exemplo, já viram casos de times horríveis ganharem de equipes tradicionais (não citarei nomes) e nos comentários tornar-se comum dizer que tal time estava embalado. Os jogadores do time que perdeu estavam desmotivados ou coisas do gênero (o vulgo mimimi).

Em que nível se encontra a tal da empolgação? No momento em que começamos a querer muito alguma coisa? No decorrer de sucessivos sucessos (não sei se isso faz sentido, mas a sonoridade ficou engraçada) em determinada tarefa? É um processo gradual que aumenta conforme os sucessos vão ocorrendo?

Se tomarmos que a empolgação seja este sentimento motivador que aumenta com a sucessão dos sucessos, onde se encontraria seu início e qual seria sua verdadeira força?

Primeiramente, em se tratando de onde estaria seu início, podemos pensar que a empolgação tenha seu início antes de os sucessos começarem, e se assim o fosse, qualquer motivo para a realização de uma tarefa seria uma empolgação no seu menor grau (por que não né?). Podemos também pensar, que ao nos submetermos a tarefas sucessivas que sejam passíveis de sucesso ou fracasso, nossa motivação se fortaleça com os sucessos das anteriores, e esta empolgação na qual eu tento falar seja nada mais que uma força extra da motivação adquirida através dessa sucessão de sucessos (porque eu tenho vontade de rir sempre que leio essas duas palavras juntas? Será que escrevi uma merda tão grande assim?).

Quanto à segunda pergunta, analisando fatos particulares pode-se perceber que este estímulo que chamei de empolgação já levou indivíduos e equipes muito além do que normalmente chegariam, entretanto em várias vezes essa empolgação encontrou limites, limites estes que, aparentemente, bloquearam esta empolgação e levaram-na ao início, ao ponto em que a mesma estava ainda por nascer.

Levando em conta a “conclusão” a que cheguei de onde estaria o início da empolgação, e que a mesma só tem poder sobre a motivação, é possível pensar que o poder dessa empolgação seja o de elevar ao máximo os efeitos da motivação sobre o sujeito, uma vez que possam haver várias motivações conflitantes e, por vezes, limitem as capacidades do sujeito devido aos próprios conflitos. Esta empolgação faria com que a motivação sobre a qual ela surte efeito se fortalecesse a ponto de ignorar os conflitos, levando o sujeito mais próximo ao máximo de suas capacidades. Dessa forma, o limite que, por vezes, essa empolgação se depara não se encontra dentro do sujeito, mas em uma relação do sujeito e suas capacidades para com o meio com o qual ele se relaciona.

É pessoal, acho que me empolguei demais...

...tenham uma excelente semana, aquele abraço...

...Marmota!


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