quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Marmotagem – Reeducação Postural Global #ounão


Olá queridos leitores do VdU, hoje é uma data rara, um momento especial em que eu sei do que irei falar, mesmo que isso não seja tão relevante assim. Tratarei no post de hoje de um jogo, na minha opinião, interessantíssimo que, injustamente, já sofreu muito com preconceitos ignorantes. Sejam bem vindos ao fantástico mundo do RPG (musiquinha de fundo).
Como de costume, tentarei ao máximo não tocar em pontos saturados por outras fontes que já trataram do assunto e hoje, mais do que nunca, não farei o menor esforço para ser imparcial, porque, obviamente, gosto muito desse Hobby.
Indispensavelmente, a princípio, preciso dizer o que significa RPG, mesmo que esse ponto já esteja saturado. RPG é uma sigla em inglês (Role Playing Game) e significa jogo de interpretação de papéis, e aqui se refere a papéis no sentido mais ligado às funções ou ainda há aqueles que ousam dizer que está mais ligado ao teatro. Pode-se dizer também jogo de interpretação de personagens, o que não faz perder o sentido.
Agora vamos ao RPG, digo, ao texto mesmo. Existem várias formas de se relacionar com esse jogo, entretanto, eu dividi em três, quando se gosta (no meu caso), quando se é indiferente e quando não se gosta e essas podem constar em dois níveis, o do conhecimento e o da ignorância. No nível da ignorância, qualquer forma de se relacionar com o RPG pode ser prejudicial (não que cause alguma doença, mas mal entendidos podem ser piores que muitas doenças), pois você nunca vai saber o que dizer quando lhe perguntarem sobre e também não vai saber direito o que buscar dele. Quanto ao nível do conhecimento, bem, vocês talvez se espantem com a simplicidade, mas nas linhas abaixo constam materiais suficientes para levá-los ao nível do conhecimento (óóó).
O RPG é um jogo que funciona da seguinte forma: Um grupo de pessoas se reúne (pode ser em qualquer lugar, casa, revistarias próprias pra isso, cemitério praça desde que não tenha vergonha do ridículo...). Uma delas decide contar uma história, este é o narrador/mestre (normalmente eu). Cada uma das outras cria um personagem que irá interpretar dentro dessa história (algumas vezes eu). O narrador/mestre continua contando a história interpretando todos os personagens que surgem nela e não pertencem a um dos jogadores, relaciona a história com os personagens dos outros jogadores colocando desafios e etc. (armadilhas, enigmas, monstros, jantares finos). Os demais jogadores interpretam seus personagens tomando as devidas decisões, agindo como se fossem eles (muitas vezes fazendo cagadas coisas engraçadas). O jogo acaba quando todos decidirem parar (olha a decepção).
Pronto, só isso. Sem vencedor, sem perdedor, sem sangue e etc. Assim, creio eu, que as opiniões quanto ao jogo não mudem, mas se esclareçam, podendo o encarar como um Hobby fantástico que desenvolve de forma interessante a imaginação e o raciocínio, servindo também como um rico laboratório para escritores (opinião originalmente do escritor Eduardo Spohr – A Batalha do Apocalipse), sem contar, é claro, que reúne pessoas de verdade (coisa rara nos dias de hoje) para passar boas horas jogando conversa fora, tomando refrigerante enquanto salvam o mundo, matam dragões, saltam de penhascos e por aí vai. É claro, aqueles que não gostam, simplesmente não gostam, mas nem por isso devem atribuir o nosso Hobby ao tinhoso. Se não gosta disso é só observar como é bobo. Viajar em uma história improvisada usando como material livros, dados, papéis...(pera aí, EU estou falando mal de RPG???)
Pronto pessoal, o post ficou grande demais, então a outra parte eu deixo pra semana que vem, um abraço a todos...
...tenham uma ótima semana...
...Marmota!


Agora fiquem com esse videozinho que achei por aí, eu ri muito. É uma espécie de homenagem/sátira dos RPGs online, vulgo MMORPG... The Guild - Do You Wanna Date My Avatar

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