Olá caros leitores, hoje irei (tentar) tratar de um assunto que aflige uma considerável parcela dos universitários. Mais precisamente aqueles que não possuem tranqüilidade financeira (como eu). O tal do emprego.
O emprego alguns de nós precisamos e hora ou outro teremos, e este abrange basicamente dois termos: Trabalho e Remuneração, nos quais o primeiro nós inevitavelmente temos, com ou sem o emprego e o segundo nós desejamos, na maioria das vezes sem a presença do primeiro.
Historicamente a palavra trabalho já carrega um significado considerável, onde civilizações antigas faziam uma festa ao termino dos dolorosos dias de colheita, e logo na “entrada” dessa festa colocavam o principal instrumento, o tripalium, uma ferramenta que era usada para colher, esfiapar e whatever o trigo e o milho, por exemplo. Com o passar do tempo o tripalium foi transformado em instrumento de tortura (quanta criatividade não?), inclusive, é popularmente conhecido por isso apenas (bando de sádicos).
Tripalium, traduzindo-se do latim significa “três paus”, o que faz sentido, uma vez que é feito de três paus. O verbo usado para quem utilizava a ferramenta era tripaliare, o mesmo para quem utilizava o instrumento de tortura. Com o passar do tempo, e as adaptações para outros idiomas, o termo chegou ao que conhecemos hoje como trabalho, sem perder, é claro, a carga significativa de labor, esforço e assim por diante.
Levando em conta o que foi dito, parece óbvio o fato de o trabalho ser, por vezes, tão cansativo e haver desânimo, ainda mais quando se trata de um longo período lidando com as mesmas pessoas, as mesmas piadas (isso é um saco), de certa forma uma desagradável rotina, o que pode até fazer com que as festas no fim dos dias de colheita não tenham a mesma graça (sacou a metáfora???).
Entretanto é preciso ter calma. Não há do que se desesperar, mesmo que o desespero seja uma relação que se relaciona com ela mesma entre os termos do eu, do corpo e do espírito tendo ou não consciência do eu... (tá, parei. Efeitos de um trabalho sobre Kierkegaard). Existem várias formas de se evitar este possível desânimo e a principal é o motivo pelo qual todos enfrentamos a faculdade, trabalharmos com o que gostamos. Considerem também o seguinte, o trabalho enquanto não for com o que você gosta é um mero meio de aquisição de renda (não muito eficaz em alguns casos), logo não cabe a ele estresse ou desânimo algum. Lembrem-se da parte boa da universidade nessas horas (aulas até o últimos segundo, provas, trabalhos, projetos, ironia...), contem com amigos, façam histórias, riam delas (ou não).
Meu conselho é sempre procurar a tranqüilidade, mas o mais importante é não seguir conselhos, ajam por si só (isso não faz o menor sentido). Enfim, se por um acaso um emprego estiver atrapalhando outros seguimentos da sua vida, saiba que este emprego é tão substituível para você como você para ele, mas cada um deve respeitar acima de tudo as próprias prioridades (ficou com uma fonética legal isso aqui).
Tocaremos mais vezes neste assunto mais adiante com certeza, mas por hoje é só, espero que tenha sido útil em alguma coisa (ou não).
Pessoal, tenham uma maravilhosa semana...
...aquele abraço...
...Marmota.
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