Olá queridos leitores assíduos do Vida de Universitário. Bem como previsto, nada de texto pré-escrito, logo, terei de me virar nos trinta aqui e escrevê-los alguma marmotagem que por ventura esteja sendo ao menos entalhada bruscamente que seja nos meus pensamentos.
É fato que às vezes temos vontade de fazer alguma coisa e não fazemos. É fato também que, por vezes, queremos querer alguma coisa, mas algo no fundo do nosso espírito grita como que com certo asco daquilo. Levando em consideração que este querer é uma espécie de vontade, venho aqui questionar-me e não só a mim, àqueles que se dispuserem a me explicar de acordo com minhas poucas exigências, serei todo ouvidos: Que vontade é essa que decide nossas escolhas? Se há mais de uma vontade que participe do cálculo de escolha, quantas são e qual a sua natureza?
Vejam bem, já tive contato com algumas reflexões a respeito da vontade e mesmo que não discordando delas, creio que deva expor meu ponto antes de mostrar o porquê da exigência da minha pergunta. Em todas as vezes que vi, essa vontade age como una, ela quer ou não quer e o sujeito age de acordo ou contra ela e a partir daí sua ação é avaliada. Meu ponto aqui está longe de avaliar a ação, mas o papel da vontade com relação a ela. Uma reflexão mais próxima da intuição poderia dizer que existem várias vontades no sujeito, e a mais forte vence. Isso explicaria porque, por exemplo, tenho uma vontade reafirmada a cada segundo de que não quero votar, outra vontade afirmando que quero não querer votar e, no entanto quando chega o dia das eleições estou eu lá, apertando meus brancos e/ou zeros. O que caracterizaria essas vontades como inferiores ou superiores entre si? Tudo se resolveria dentro de fatores subjetivos reduzindo o cálculo das ações meramente ao egoísmo? Até o momento só consegui formular as questões, preciso de um pouco mais de tempo para pensar a respeito disso.
Agora já que toquei no assunto, bom, dia 31, o dia das bruxas, será lembrado por mim como “mais um dia que fui obrigado a cumprir o meu direito”! Não sei onde eu vi isso, mas em algum lugar já me disseram que o voto é um direito do cidadão. Eu só penso o seguinte, as palavras direito e obrigatório não soam muito bem na minha cabeça quando não se encontram com algumas palavras de negação entre elas. Essa palhaçada política, pra mim, não passa da maior piada com o tema liberdade já contada na história do mundo. Esse mundo em que a gente vive cansa e ter que escolher quem será o próximo a ganhar muita grana para continuar operando o sistema da mesma forma em que ele vem sendo operado me revolta.
Tá parei. E antes de terminar o post de hoje, bom pessoal, hoje era o dia do EU TE MATO. Desde quinta passada venho lendo o texto, por sinal não muito extenso. Hoje pela manhã, aproveitando a viagem do pessoal, comecei redigir o resumo, desenvolvi bem a parte que escrevi, mas...
...Já devem ter presumido o que houve né pessoal...
...um excelente fim de semana a todos...
...Marmota.
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